sábado, 29 de dezembro de 2012

Descoberta: Museu Vivo da Fogaça

Também no verão deste ano, tive a felicidade de descobrir um espaço do mais sereno em que já estive e mesmo perto de onde cresci.

Em Sta Maria da Feira, Aveiro, há uma tradição de, anualmente, fazer a Festa das Fogaceiras. Esta festa tem a sua origem no voto feito a São Sebastião para afastar a peste da região. Como tributo, presenteiam o santo com a fogaça. A fogaça é um pão doce que simboliza o castelo de Sta Maria da Feira. Antes de ser levado ao forno, o topo é dividido em X, para que tenha as quatro torres do castelo simbolicamente representadas no cume deste pão.

Com o passar dos anos, a fogaça tornou-se bastante conhecida dos portugueses. Surge assim o Museu Vivo da Fogaça, em que "uma singular tradição com mais de 500 anos de história faz nascer um novo conceito. Museu Vivo da Fogaça é um espaço afectuosamente dedicado à fogaça, singular doce regional das terras de Santa Maria".

Fogaças à parte, que para ser sincera até nem gosto muito, o que eu adorei foi o espaço deste Museu. Ora quem lê pode pensar: qual é a piada de uma data de fogaças expostas? Ora aí está, é que não é mesmo nada disso. O Museu de que falo desenvolveu receitas baseando-se na fogaça e usando, maioritamente, a fogaça como base dos seus próprios doces. E é tudo tão pecaminosamente saboroso. Vale a pena ir a Santa Maria da Feira por diversas razões, esta é só mais uma.

Fiquem com imagens do espaço, que é.. lindo. Imaginem entrarem neste espaço enquanto toca Yann Tiersen e estarem sentados, embalados pela música, sem quaisquer preocupações por um momento enquanto degustam algo preparado pelos chefs que criam estas metamorfoses de um produto tão tradicional.
 
página: https://www.facebook.com/pages/Museu-Vivo-da-Foga%C3%A7a/258814850827373



Opinião: Rock 'n Sushi

Durante o verão de 2012 decidimos experimentar o restaurante japonês sobre o qual alguns colegas falavam há já algum tempo. Uma refeição aqui cobre duas das que costumamos comer no japonês que há ao pé de casa, mas fomos ver se valia a pena a diferença. E nota-se bem.
Começo pelo espaço em si. Confesso que tivemos alguma sorte, ficámos na sala privada em amena cavaqueira e com toda a privacidade que nem imaginámos que teríamos num restaurante no qual nunca tínhamos entrado. O colega responsável pela reserva fez o pedido e - para nosso agrado - foi atendido.

O atendimento esteve ao cargo de um senhor super simpático e animado da zona do Porto. Muito delicado, preocupado e prestável. Explicava os pratos que iam chegando à mesa e sempre que alguma questão de nossa parte surgia, respondia à mesma com um sorriso e vontade de ajudar.
Por outro lado, e tenho de referir isto, também tivemos uma rapariga que ocasionalmente nos atirava alguns dos pratos para a mesa (quando repetimos alguns dos pratos do menú - desconfio que o senhor do Porto estava em pausa).

O Sashimi é fresquíssimo e os Temaki de salmão desfazem-se na boca de uma forma simplesmente deliciosa. Fomos recebidos com o pedido de uma welcome drink, a escolher entre sakirinha ou caipirinha. Pedimos o menu especial à la carte e no fim da noite, satisfeitíssimos e já animados por causa do vinho que ajudou a passar a noite, pagámos algo entre 25€ e 28€.

É mais do que aquilo que pagamos (quase o dobro) no restaurante japonês a que vamos com alguma regularidade, mas foi uma boa experiência e recomendo. Especialmente para jantares de grupo (entre 10 a 15 pessoas), se conseguirem ficar na sala privada, é algo que não vão esquecer tão cedo!

Peço desculpa pela falta de imagens da comida!


Localização: 7
é no edifício Alcântara-Terra, ao pé do Largo do Calvário; o estacionamento na zona não é fácil. Por outro lado, está perto de transportes públicos.
Espaço: 9
a sala onde jantámos.
Atendimento: 7
o senhor do Porto foi absolutamente fantástico, mas o serviço dele era quase anulado quando chegava a rapariga que estava a fazer um frete por nos atender.
Comida: 8
Preço: 5
não pagámos mais por estar na sala privada e acho que se fosse numa outra mesa, a experiência teria sido extremamente mais pobre, não considerando assim que o preço seja excepcional para a experiência.

website rock 'n sushi: http://www.rocknsushi.com/

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

(mais um) sobre culinária

Olá a todos!

Bem vindos ao Amar na Cozinha.

Aqui vão poder encontrar de tudo um pouco - comentários sobre o que se encontra naquela loja no beco à direita da rua que vira à esquerda, opiniões acerca do restaurante XPTO e do restaurante em que só se ouve Ó Dona Rosa, são mais duas!, a receita para a refeição da noite anterior, um ou dois dedos de conversa sobre cursos, vinhos, ideias, etc.

Tudo o que concerne o acto de cozinhar. Seja dentro ou fora da cozinha. Seja a cozinhar o que por lá tem ou a ir ao supermercado porque a rúcula, simplesmente, não pode estar em falta.

Quer seja a criar na sua própria cozinha ou a deliciar-se com a cozinha de outrem, na cozinha ama-se. Amam-se os detalhes, a atenção, os sabores e os sorrisos. E nunca se ama em demasia.

Espero que gostem.

Um beijo,
Angela.

cozinha 
(latim coquina, -ae ou cocina, -ae) 
s. f. 
1. Compartimento em que se prepara a comida. 
2. Acto de cozinhar. 
3. Arte ou modo de preparar os alimentos (ex.: cozinha mediterrânica).